CIRCO ESTANER, UM GRANDE PERQUENO CIRCO
Por: FLAVIA BOMFIM
Entre novembro de 2005 e janeiro de 2006, entre Capim Grosso e Senhor do Bomfim, passando  pelas cidades de Ponto Novo e Filadélfia, a fotógrafa Flávia Bomfim acompanhou  e fotografou o cotidiano do Circo Estaner, no picadeiro e fora dele.
A relação que começa como espectadora, com o tempo vai se transformando em algo mais próximo, e  assim a fotógrafa pôde participar do dia a dia dessa família circense  registrando momentos que representam a rotina de uma pequena trupe circense,  composta majoritariamente por membros de uma mesma família.
A idéia de construir uma narrativa sobre a realidade do circo no interior da Bahia foi provocada  pela simplicidade e pela graça desse circo, pelas histórias dos lugares por  onde passaram, que marcam o cotidiano de quem faz e mantém viva essa arte  milenar. No entanto ao lado da graça, as imagens mostram também a precariedade e a dificuldade dos pequenos circos que ainda vagam e resistem pelo interior  da Bahia e do Brasil.
A magia e a realidade do circo será mostrada através de 26 imagens coloridas, ampliadas a partir de negativos.  Acompanhando o lançamento da exposição será apresentado um pequeno livro com as fotografias que  integram o trabalho. Essa exposição é o fragmento de um projeto em andamento, que  objetiva mostrar e discutir de forma mais ampla a situação dos pequenos circos  famílias.
A exposição “Circo Estaner, um  pequeno grande circo”, é a primeira exposição fotográfica de Flávia Bomfim. Resultado da itinerância com o Circo  Estaner por essas cidades do sertão baiano, Flávia nos mostra que além de todo  modismo da arte circense nas capitais, ao contrário de toda a visibilidade dos  grandes e poucos Circos, e seus espetáculos grandiosos, a genuína e simples arte circense, essa que marcou a vida de muitas gerações mundo afora,  persiste, mas sobretudo, reclama atenção e apoio. Assim, o trabalho fotográfico de  Flávia Bomfim reúne e sintetiza o papel da arte de fotografar, comunicando e  propondo algo diferente, ou seja, resgatar a atenção do olhar para aquilo que é  parte da nossa história e que não deve sucumbir.
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